ABSTRACT
Foram estudados 14 pacientes com a forma digestiva da doença de Chagas manifestada por megaesôfago e/ou megacolón com sorologia positiva para a doença de Chagas e 10 indivíduos näo chagásicos. Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva alta para diagnósticos e colheita de biópsia de antro para estudo histopatológico e dosagem da prostaglandina 6-ceto PGF1 alfa. Houve maior freqüência de gastrite moderada e intensa no grupo chagásico do que no grupo controle. Os níveis de 6-ceto-PGF alfa no grupo chagásico variou de 36,5 a 245,6 ng/g (mediana: 80,75 ng/g) e näo foram estatisticametne diferentes (p>0,10) dos níveis encontrados no grupo controle, que variou de 13,1 a 269,6 ng/g (mediana: 116,2 ng/g). Estes resultados näo apoiam a idéia de que a desenervaçäo intramural do estômago na doença de Chagas esteja associada à reduçäo da síntese local de prostaglandinas